O universo dos gatos - O que já sabemos sobre esses animais tão únicos

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Os felinos vêm ganhando cada vez mais destaque no mundo pet. Sabemos que o crescimento na população de gatos tem sido maior do que a de cães nos últimos anos, segundo fontes de pesquisa como a Abinpet e Instituto Pet Brasil, e alguns fatores têm motivado essa mudança no cenário nacional, como por exemplo:

       • O estilo independente dos gatos, que se adapta bem à vida moderna e ao ritmo dos tutores, oferecendo companheirismo sem a necessidade de interação constante.
       • Sua fácil adaptação a espaços menores, uma vantagem em tempos de residências cada vez mais compactas e verticalizadas.
       • A natureza silenciosa dos gatos, que os torna pets ideais para ambientes que prezam pela tranquilidade.
       • Um temperamento dócil e amoroso, que estabelece uma relação de carinho e companheirismo com os tutores.

Com hábitos exclusivos, os gatos possuem singularidades que necessitam de atenção e cuidado de seus tutores, como espaço vital adequado para seu desenvolvimento, ambientes verticalizados para estimular sua curiosidade e atividade física, enriquecimento ambiental com brinquedos que instiguem o instinto de caça do animal são algumas das dicas para os tutores ficarem atentos.

Como os gatos se comunicam?

O miado e o ronronar são formas de comunicação do animal em seu meio, seja com outros animais ou com os seres humanos, podendo produzir cerca de 100 sons diferentes. Os motivos que podem estimular a comunicação dos gatos são:

       • Pedir carinho e atenção;
       • Solicitar comida ou avisar que está com fome;
       • Expressar emoções como alegria, tranquilidade ou para revelar a sua localização;
       • Ou ainda, demonstrar dor e/ou desconforto.

Além disso, uma forma também de os felinos se comunicarem e marcarem o território, avisando a outros animais que o ambiente é deles, é através da ação de “amassar pãozinho”, a qual ativa as glândulas nas patas que liberam um odor característico do pet, deixando a sua marca naquele ambiente, além de ser uma ação calmante para o animal.

Gatos são considerados animais noturnos?

Por mais que eles possam ser bem ativos durante o período da noite, os gatos não são considerados animais noturnos, mas sim crepusculares, isto é, mais ativos ao amanhecer e ao entardecer. Isso se deve ao fato de que as presas de seu principal ancestral, o gato do deserto, também estão mais ativas nesse período. Porém, nada impede o animal de adaptar a sua rotina e horário conforme o ambiente em que vive.

Gatos envelhecem da mesma forma que os humanos?

Para melhor entender o envelhecimento felino, é importante conhecer cada fase de vida do animal e as idades correspondentes:

       • Filhote: 0 a 12 meses;
       • Jovem: 12 meses a 6 anos;
       • Adulto: 7 a 10 anos;
       • Sênior: a partir dos 10 anos.

Cada fase da vida dos felinos merece uma atenção especial por parte do tutor e do Médico-Veterinário, principalmente no que se refere à alimentação, que deve ser adequada e balanceada de acordo com a fase em que se encontram.

Como alimentar os felinos de forma correta?

Devido às suas origens de caçadores solitários no deserto, que se alimentavam várias vezes ao dia de pequenas presas, é recomendado oferecer ao felino pequenas refeições ao longo do dia, sendo importante controlar a quantidade total de alimento diária para evitar o ganho de peso em excesso.

Como nem sempre é possível dividir o alimento em várias porções, é importante utilizar recursos de enriquecimento ambiental, como brinquedos e comedouros interativos para facilitar o fornecimento do alimento de forma controlada, mas sempre seguindo a orientação do Médico-Veterinário.

Ingestão de água pelos felinos – por que esse assunto é tão discutido?

Cientistas acreditam que os felinos descendem do gato selvagem Felis silvestris lybica, que surgiu primeiramente no Oriente Médio, uma região seca e árida com acesso limitado à água, e por isso possuem um consumo mais restrito de água, característica herdada de seus ancestrais, que dependiam do ambiente e da disponibilidade água, adaptando-se a essa realidade.

Porém, com a mudança de ambiente e evolução, hoje em dia recomenda-se  estimular o animal a realizar a ingestão de água com maior frequência, evitando, assim, que a sua urina fique extremamente concentrada e possa ocasionar problemas renais ou formação de cálculos, por exemplo.

Algumas dicas podem auxiliar nesse processo, como:

       • Fornecer alimento úmido, que irá complementar a necessidade de ingestão total diária de água;
       • Espalhar potes de água pela casa, principalmente nos locais favoritos ou de maior trânsito do animal;
       • Mudar o pote de plástico por bebedouros de cerâmica ou fontes de água corrente, que causarão maior estímulo à ingestão;
       • Usar cubos de gelo para causar curiosidade no animal e estimular o consumo de água de forma mais divertida.

Caixa de areia – qual a importância para os felinos?

A caixa de areia é fundamental para que o gato possa fazer as suas necessidades. Torna-se essencial que os tutores mantenham as caixas sempre limpas, nunca deixando fezes por mais de 24 horas dentro da caixa e trocando a areia sempre que necessário. Além disso, é necessário adequar a quantidade de caixas de areia espalhadas pela casa, bem como a localização de cada uma.

Especialistas apontam que, idealmente, uma residência deve ter um número de caixas de areia equivalente ao número de gatos da casa mais um. Ou seja, em uma casa com 2 gatos, o ideal é ter 3 caixas de areia, mantendo-as constantemente limpas e posicionadas longe do local onde eles se alimentam ou ingerem água.

Enriquecimento ambiental – gatos também brincam?

Os gatos também precisam praticar atividades e gastar energia. Dessa forma, é possível atender às suas necessidades comportamentais, trazendo mais bem-estar. Exemplos incluem:

       • Comedouros cognitivos;
       • Arranhadores;
       • Locais para subir e passear (prateleiras, nichos);
       • Locais para descansar e se esconder (tocas, túneis, caixas de papelão, redes);
       • Brinquedos que estimulem a caça, como aqueles com penas ou que simulem movimento rastejantes, de entocar ou voar.

Qual a importância do Médico-Veterinário junto aos tutores de felinos?

O Médico-Veterinário é o responsável por orientar sobre os cuidados referentes ao manejo e à nutrição, além de realizar avaliações sobre a saúde e estado geral do animal. É imprescindível que o Veterinário tenha conhecimento sobre as particularidades dos felinos e como os cuidados no manejo e nutrição podem influenciar a qualidade de vida e a longevidade do animal.

Além disso, o Médico-Veterinário deve sempre relembrar o tutor que os felinos demonstram sintomas relacionados à dor de forma mais sútil quando comparados aos cães, sendo importante estar atento a alterações, principalmente de apetite e comportamentais, e procurar a avaliação de um profissional sempre que possível para garantir a saúde do pet.

Converse com o Médico-Veterinário para saber mais informações sobre a vida dos felinos e para tirar todas as dúvidas que possam surgir a respeito dos cuidados com gatos.

Conte também com a Vetnil® para ser sua parceira na manutenção da saúde e bem-estar do seu companheiro.

 

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Comentários

Lilian Zanin Escobar
Sou mãe de 9 felinos, todos adotados. Quero saber mais sobre eles. Obrigada 😃
16/02/2024 ás 17:16
Cleusa Regina Spallek
Muito esclarecedor, tenho 4 gatos e 2 dogs todos adotados e vivem em perfeita harmonia, com brinquedos ambientação pra os gatos. Porém as vezes acontece de um deles ter ciúmes do outro. Seria bem vinda uma reportagem sobre ciúmes entre os gatos.
16/02/2024 ás 22:47
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