Envelhecimento saudável: mudanças no comportamento pet

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O Dia do Idoso, celebrado em 1º de outubro, é uma excelente oportunidade para refletirmos também sobre o processo de envelhecimento dos nossos pets. Com o tempo, é natural que cães e gatos apresentem mudanças comportamentais e físicas que exigem adaptações no cuidado e no ambiente em que eles vivem.

Mas como garantir um envelhecimento saudável para os nossos animais? Continue a leitura e saiba mais!

Sinais de que o pet está envelhecendo

A idade cronológica pode variar conforme o porte, espécie e raça do animal. Em geral, cães de grande porte são considerados geriátricos entre 07 e 09 anos, enquanto cães de pequeno porte a partir dos 10-12 anos. Gatos são considerados idosos a partir dos 10 anos de idade. Porém, conforme mencionado anteriormente, essas idades podem variar de acordo com vários fatores intrínsecos de cada pet.

Os primeiros sinais incluem surgimento de pelos brancos, alterações na quantidade de alimento ingerido, tendência a ganho ou perda de peso, dificuldade de manutenção da massa magra (sarcopenia), entre outros sinais relacionados à idade avançada de forma fisiológica. Porém, sinais patológicos também podem começar a aparecer, como perda sensorial (visão, audição e olfato), redução do nível de atividade (por doenças ortopédicas ou neurológicas), alterações comportamentais (também relacionadas a sinais de disfunção cognitiva, como andar em círculos, menor interesse por brincadeiras ou evitar contato) e dificuldade para subir em locais mais altos.

Além disso, há uma tendência natural de declínio nos sistemas imunológico e cardiovascular, na função renal e na capacidade de regeneração de tecidos, como articulações e pele.

No entanto, alguns indícios nem sempre são evidentes, e por isso a observação cuidadosa do tutor e acompanhamentos regulares com o Médico-Veterinário são fundamentais. 

04 problemas ortopédicos comuns em pets idosos

Antes de explorarmos os cuidados essenciais para um envelhecimento saudável dos pets, é importante compreender os desafios físicos que surgem com a idade. Reconhecer essas condições permite um manejo mais assertivo e cuidadoso por parte dos tutores. A seguir, listamos quatro problemas ortopédicos comuns que podem acometer animais idosos:

  • Osteoartrite: doença degenerativa que atinge as articulações, sendo uma das causas mais comuns de dor em cães e gatos idosos. Pode ser agravada por sobrepeso, piso liso e acesso direto/sem apoio a móveis altos (o que difere de degraus construídos para permitir a chegada a locais altos – cuidado fundamental para gatos). Embora não tenha cura, o tratamento pode aliviar a dor, melhorar a mobilidade e a qualidade de vida;

  • Displasia coxofemural: condição geralmente hereditária que afeta a articulação coxofemural. Pode se manifestar quando o animal começa a mancar, relutar em se mover ou dificuldade em apoiar a pata. Fatores como sedentarismo, obesidade e pisos escorregadios contribuem para o agravamento;

  • Hérnia de disco: degeneração dos discos intervertebrais da coluna e protrusão, podendo causar dor, perda de coordenação, incontinência e até paralisia. Requer diagnóstico e tratamento precoce para evitar agravamentos e a adaptação da rotina adequadamente ao animal;

  • Luxação de patela: especialmente comum em raças pequenas, acontece quando a patela (osso do joelho) se desloca, causando limitação de movimentos. Pode predispor à ruptura de ligamentos se não for tratada, interferindo negativamente no seu conforto.

Cuidados essenciais para o envelhecimento saudável

Ao identificar os primeiros sinais da idade ou mesmo antes disso, os tutores podem tomar medidas preventivas e adaptativas para proporcionar uma velhice mais confortável aos seus pets. Não se trata apenas de cuidar de doenças, mas de investir em qualidade de vida e bem-estar no dia a dia, com atenção contínua à saúde física e emocional do animal. Dentre eles, estão:

Check-ups regulares

Acompanhamento com o Médico-Veterinário é essencial. A recomendação é realizar consultas pelo menos a cada seis meses nessa idade, mesmo na ausência de sinais aparentes. Exames laboratoriais e físicos ajudam a detectar doenças crônicas como insuficiência renal, cardiopatias ou problemas articulares ainda em estágios iniciais.

Alimentação e suplementação

Pets idosos podem apresentar alterações no paladar e olfato, o que compromete o apetite. Dietas específicas, mais palatáveis e ricas em nutrientes, como as úmidas, podem ser indicadas. A suplementação com antioxidantes (como ômega 3, vitamina E, selênio) auxilia na saúde cognitiva, imunológica e articular dos pets. Medicamentos de uso contínuo que contenham condroitina, glucosamina, Perna canaliculus, entre outros componentes para suporte articular, também podem ser indicados para manutenção da saúde das articulações.

Ambiente adaptado

Animais com mobilidade reduzida precisam de ambientes nos quais possam se locomover em segurança de acordo com a sua condição. Utilize rampas para substituir degraus no acesso às camas e sofás, pisos antiderrapantes para evitar escorregões e mantenha os objetos essenciais (água, comida, caminha) ao alcance. Um espaço confortável, com boa iluminação e protegido de temperaturas extremas, é indispensável.

Estímulo à atividade física

A prática regular de exercícios leves é importante para manter a massa muscular e a saúde mental. Cães idosos podem realizar passeios curtos e supervisionados em horários de temperatura amena. Já para os gatos, o enriquecimento ambiental com brinquedos, esconderijos e prateleiras (respeitando a capacidade física do pet) é ideal. Sessões de fisioterapia nessa fase de vida também são altamente recomendadas, principalmente para animais com mobilidade reduzida, já que são realizadas com um acompanhamento profissional e os exercícios são feitos de acordo com a necessidade do pet.

Higiene e prevenção

A higiene deve continuar sendo parte da rotina. Banhos regulares (conforme orientação veterinária), corte de unhas, escovação dentária e controle de parasitas são fundamentais. Doenças odontológicas e dermatológicas também são comuns em pets idosos e exigem atenção redobrada.

O papel dos tutores na fase sênior

Envelhecer é um processo natural e exige sensibilidade do tutor. Mudanças no comportamento, como menor interesse por interações sociais ou maior irritabilidade, são comuns e devem ser interpretadas com empatia.

Evite forçar brincadeiras ou contato e respeite os novos limites do animal. Porém, envelhecer não significa adoecer, significa que certas limitações podem ocorrer, mas a interação, brincadeiras e convívio devem ser mantidos, tomando cuidados adicionais para manter a saúde do pet. Mudanças no ambiente ou introdução de novos membros devem ser feitas com calma. Qualquer alteração deve ser avaliada por um profissional para diferenciar um comportamento natural de possíveis doenças.

Como a Vetnil® pode ajudar com o envelhecimento saudável?

Para apoiar essa fase da vida, a Vetnil® oferece produtos como o Geripet®, um suplemento palatável com formulação pensada para as necessidades nutricionais dos pets idosos. O produto está disponível em comprimidos tradicionais e mastigáveis, facilitando a administração. Já o Ômega 3+SE combina óleo de peixe, fonte dos ácidos graxos essenciais EPA e DHA, vitamina E e selênio, nutrientes antioxidantes que são elementos essenciais para os animais senis. Consulte sempre um Médico-Veterinário para escolher a melhor suplementação para seu pet.

 Os pets também enfrentam as mudanças e desafios do envelhecimento. Com atenção, carinho e os cuidados certos, é possível garantir que essa fase da vida seja repleta de conforto, saúde e bem-estar. Observar os sinais e agir com responsabilidade é uma das maiores demonstrações de amor e respeito que podemos oferecer aos nossos companheiros. Conte com a orientação de um Médico-Veterinário para oferecer os melhores cuidados de vida para o seu pet idoso.

Se você quer ter acesso a mais informações sobre saúde e bem-estar dos pets, acesse o Blog da Vetnil®. Aqui você encontra conteúdos com dicas de cuidados, prevenção de doenças e muito mais!

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