Projeto Kdog

rojeto, que conta com parceria da Vetnil, promove pesquisas cientificas no uso de cães para diagnósticos

O câncer de mama é um dos tipos de enfermidade com maior incidência no Brasil e já representa quase 30% do total dos casos de câncer registrados entre mulheres. Diante desse cenário, a Vetnil, parceria de quem cuida, apoia projetos como o Kdog (Cancer Detect Group) Brasil, que promove pesquisas cientificas e treinamentos para detecção precoce do câncer de mama, por meio do olfato de cães – cerca de 1 mil vezes mais apurado que dos humanos – devidamente treinados para este propósito.  Idealizado pelo Institut Curie, um grande centro de pesquisa e tratamento do câncer da França, a iniciativa já está em funcionamento no país europeu e está em fase de implementação no Brasil.

O protocolo Kdog nasceu de uma parceria entre as pesquisas de uma ex-enfermeira sobre o cheiro de tumores cancerosos e o trabalho de um adestrador de cães especializados em achar explosivos. Em um teste, utilizando este método, com dois cães da raça pastor-belga devidamente treinados, realizado com 130 pacientes voluntárias, a taxa de acerto foi de 100%, o que deixou os especialistas da Academia de Medicina da França bastante impressionados. Na França, os cães são treinados por uma equipe multidisciplinar do Institut Curie.

A ideia de trazer o projeto para o país surgir após uma comitiva brasileira passar, em 2018, 12 dias conhecendo os estudos feitos pelo Institut Curie, na França. O trabalho foi visto de perto pelo cinotécnico Leandro Lopes, responsável pelo canil da Guarda Civil em Petrópolis; pela oncologista Carla Ismael, membro do CTO (Centro de Tratamento Oncológico) em Petrópolis e presidente da SFBO; pelo oncologista Christian Domenge, vice-presidente da SFBO) e por Roberta Lopes, que se tornou coordenadora administrativa da versão nacional do projeto.

Após retornar ao Brasil, a equipe viabilizou um espaço junto a prefeitura de Petrópolis, que posteriormente seria transformado na sede do projeto e local de treinamento para os cães. O primeiro recruta foi um pastor holandês Black, que hoje em dia conta com a companhia do cão Onix. Ambos possuem uma vida normal fora do trabalho, cheia de cuidado e brincadeiras.

Segundo Leandro Lopes, coordenador do Kdog Brasilo objetivo do projeto é sugerir a mamografia – exame indicado a ser realizado por mulheres a partir dos 40 anos – àquelas que possuem suspeita de câncer, antes mesmo da formação da massa tumoral. “A detecção precoce do tumor da doença pode diminuir a agressividade do tratamento e do custo. Por isso acreditamos que o Kdog é uma aposta muito benéfica para a medicina. Sem contato com a pessoa, os cães conseguem identificar a presença de tumores malignos de forma extremamente confiável, barata e não invasiva”, explica Leandro. Isso porque o processo demanda apenas que a paciente utilize compressas nos seios durante uma noite. Após, o material é levado para o laboratório onde os cães farejam o suor deixado no tecido.

No momento os cães brasileiros estão na fase de aprendizagem dos odores presentes em diferentes tipos de câncer. Após a conclusão desta etapa e da validação por parte de cientistas brasileiros e europeus, o projeto Kdog será implementado em unidades do SUS de Petrópolis, onde serão iniciados os testes em voluntárias.

Para Cristiano de Sá, diretor de marketing e novos negócios da Vetnil, é uma honra patrocinar um projeto tão importante como o Kdog, que deve, a longo prazo, beneficiar milhares de pessoas em todo o mundo. “Nosso objetivo é facilitar o acesso do protocolo Kdog às mulheres no Brasil, além de disseminar a informação em prol da prevenção e cura do câncer de mama”, complementa.  

Confira também o vídeo preparado pela Vetnil sobre o projeto: www.youtube.com/watch?v=s8kvrP8KylA

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